quarta-feira, 13 de abril de 2011

A benção do sacrifício

A bênção da oferta de sacrifício para uma situação emergencial

    Creio que Deus nos colocou diante de uma oportunidade de experimentar um milagre financeiro em nossa vida pessoal e comunitária. E esse milagre passa pela resposta aos desafios que ele nos faz especialmente nesta situação emergencial. Deus me trouxe à lembrança dois exemplos de oferta de sacrifício para uma situação emergencial.

    O primeiro foi por ocasião da reconstrução do templo no governo de Zorobabel. Quando abrimos o livro de Ageu, damos conta de que as bênçãos estavam sendo retidas, a lavoura estava negando seu fruto, o céu negando a chuva e, como conseqüência, não tinha comida suficiente para todos: O depósito de trigo com capacidade para 200 kg, continha apenas 100 Kg (déficit de 100%) e o tonel de vinho com capacidade para 100 litros, tinha apenas 40 litros (AG 2:16,17).

    A situação era de crise financeira, as roupas eram insuficientes para protegê-los do frio, e a figura usada para descrever essa crise era: “recebiam o salário num saquitel furado”, ou seja, o que ganhavam não dava para viver com dignidade. E qual o motivo desse quadro? A Bíblia diz que isso tudo vinha como conseqüência de não estarem fazendo um investimento significativo nas coisas de Deus. Paradoxalmente o conforto que alguns buscavam para a vida pessoal estava sendo desproporcional ao conforto que davam à casa de Deus (AG 2:3-6).

    Para que houvesse uma mudança nesse quadro, Deus levantou o profeta Ageu como seu porta-voz, a fim de propor uma oferta de sacrifício para uma situação emergencial, que veio como um desafio de fé, prontamente respondido pela liderança e pelo povo (AG 2:7,8; 12-15).
    O desafio do profeta veio acompanhado de uma promessa de bênção, que seria a conseqüência  dessa fidelidade. Após a manifestação da  fidelidade,  uma palavra profética de prosperidade foi liberada sobre eles (AG 2:6-8; 2:18-23).

    O segundo exemplo de oferta de sacrifício para uma situação emergencial foi por ocasião da crise instaurada na Judéia, a qual empobreceu a Igreja de Jerusalém.  Paulo, então, decidiu solicitar uma oferta de sacrifício em favor dessa amada Igreja. É importante notar, que o fato de os irmãos da Macedônia não estarem vivendo a melhor situação financeira, não foi impedimento para que respondessem ao desafio com generosidade. A Bíblia diz que eles deram segundo suas posses e acima delas (sacrifício). Se algo não nos custa quase nada, não pode ser visto como um sacrifício. Eles deram de si e deram do seu. (II CO 8:1-5)

    O apóstolo Paulo encorajou essa prontidão de resposta, reconhecendo a legitimidade da espiritualidade que revelaram, ministrando o princípio da lei da semeadura e colheita (II CO 8:6-9; 15-21).

    A promessa da prosperidade foi proporcional à generosidade revelada por eles. Estamos em campanha intitulada “Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio” (EC 7:8ª). Você foi e está sendo desafiado a fazer uma oferta de sacrifício para uma situação emergencial. Dê a Deus, como um bom mordomo que você é, um bom motivo para prosperar sua vida. (II CO 8:6-8; 9:10-11).

    “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades. Ora, a nosso Deus e Pai seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (FL 4:19-20)

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